sexta-feira, 20 de junho de 2008

subentendida?...

Li me,
E voltei a reler me,
E não me compreendi...
O que senti, hoje não sinto mais...
O que desejava, não quero saber...
Sonhos que sonhei, hoje já não recordo...
Apenas me percebo nas entrelinhas do que escrevo...
Entre elas encontro aquilo que perdi,
As memórias do que senti...
Do que fui sem querer ser...
Do que fizeram de mim,
Aqueles que me desejaram...
E recordo me daquilo que fui,
Daquilo que sou!
Alguém com vontades de ser só!
Sem dependências, sem amarras...
Um eterno ponto de exclamação,
Com ânsia de se tornar reticências...

1 comentário:

FATifer disse...

Li, reli, e ainda li mais uma vez…
Saboreei cada palavra, cada segundo sentido, cada significado subentendido e digo-te que os dois últimos versos conquistaram-me! A imagem que transmites é sublime!

Adorei este como outros poemas que por aqui tens.

Obrigado por mais este momento de prazer que me proporcionaste ao ler-te.

Beijinho,
FATifer