quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mulheres vs Promiscuidade

Este é um dilema que me abala diariamente... Quando é que uma mulher, aos olhos de outras mulheres ou aos olhos dos homem é considerada promiscua?
Cada vez as mentes estão mais abertas, mas não ao ponto de sermos livres sem sermos julgados pelos nossos actos.
Uma mulher mesmo que seja atrevida e excêntrica não o pode demonstrar se não quiser ser julgada ou rotulada. Assim como as mulheres que são independentes, e apreciam as aventuras fugazes e inconsequentes, o rótulo será de "fácil".
Como fugir a estas mentalidades?
E pior é que as criticas partem das próprias mulheres, das que se escondem, e criticam as vidas alheias sem viver as delas. Mulheres que não arriscam, que não experimentam, que se escondem por detrás de uma capa de falso pudor e de falsa moralidade. Serão felizes??
Não posso viver a vida sem ser rotulada? Sem uma assídua contagem dos homens que entram e saem da minha vida??
Era realmente bom que pudéssemos dar umas fodas, sem mais tarde nos virem foder por causa disso...

terça-feira, 29 de abril de 2008

New look, new life...

E eis que este blog dá uma volta de 180º graus, ressurge com nova apresentação, com um novo subscritor, e um espírito renovado...

Não deixarei de escrever os meus pequenos "poemas", mas tentarei escrever as questões que me vão na cabeça, duvidas, questões duvidosas que não consigo transpor em poesia...
Conto também com o Yan pra dar vida a este canto orgáxmicu, de maneira a podermos honrar o seu nome de baptismo...

Sejam todos bem vindos a este espaço inteiramente renovado...

Boa noite, boa sorte.

A frase que dá título a este corpo de letras não é minha, mas tomo a liberdade de partilhá-la. Tomo esta liberdade da mesma forma que tomo os antibióticos: sem receita médica..tomo quando acho que tenho que tomar, ou porque me doa o dente, ou porque está na moda tomar qualquer coisa à 1h da manhã [ver. qualquer ajuntamento de jovens em momentos de diversão nocturna].

A crazy_girl decidiu convidar-me a escrever neste blog, coisa que ela não mediu bem as consequências. Não me restringiu, nem me deu directrizes, nem tive que assinar qualquer manifesto, muito menos mostrar a pilinha. A vocês, leitores, digo-vos - que estou com calor, tenho a janela do quarto fechada e ligeireza em abri-la - para não se alarmarem porque não vou tomar de assalto este blog, apenas dar-lhe outra hipótese de interpretação. Um outro ângulo desta coisa do "orgasmo", sem recorrer a câmaras fotográficas, de filmar ou similares. Apenas com as palavras.

Não venho para agradar ninguém, apenas espero que gostem..

Até breve meus vouyeurs

Yan.

Disparatar....

Fui te procurar,
Sem te querer encontrar...
Escondi me desejando que me achassem...
Corri pra longe, e nem saí daqui!
Confusão, na simplicidade,
Ilusão, na realidade...
Ai....!
Hoje não me apetece ser eu...
Só me apetece dizer disparates,
Coisas sem nexo,
Rir me às gargalhadas sem motivo...
Dormir sem ter sono...
Ser quem sou...
Mas que ninguém conhece,
Nem mesmo eu!
Mas quem sou eu??

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Partilha...

Passamos as nossas vidas a partilhar...
Partilhamos os nossos pais com os irmãos,
Partilhamos amigos,
Partilhamos intimidades, segredos, paixões...
Tudo na vida é partilhado... ou quase tudo!
E a verdade....? Eu gosto de partilhar,
Sentir me parte de algo, dar um pouco de mim, e receber um pouco de outrem...
Por isso tenho um blog...

Devido a este sentimento de partilha que trago dentro de mim, decidi partilhar o meu blog,
com alguém que poderá aqui trazer uma pitada de loucura, arrojo e novidade...
António, sê Bem vindo a este canto que te acolhe com muito prazer...
Aqui és livre de criar, falar sobre tudo.... Da maneira que melhor achares...

Que tenhas muitos ogaxmus...

Voltei...




Desfiz as malas!

Hoje voltei para ficar!
Pra ficar permanentemente,
Sem hesitações, Sem fantasmas,
Sem ilusões...

De coração aberto ao mundo,

Voltei!

Estou de novo ao leme da minha vida,

Terminaram os dias de nevoeiro cerrado...

Terminaram as noites à deriva...

Marquei a rota,

Vou seguir o meu rumo...
Sem bagagem,

Estou farta de malas!

Hoje, amanhã, e depois,

Serei apenas eu e a minha vida...

Porque hoje voltei,

domingo, 20 de abril de 2008

Desabafo...



Quando vais parar??
Diz me!
Quando vais voltar a ser Homem?
Responde me!
Hoje?
Amanhã?
Nunca?
As mentiras alimentam te,
Os elogios fazem te crescer,
E eu??
Onde entro eu na tua vida??
Na cama?
Somente um objecto,
De que usas e abusas,
Renegas e voltas a usar...
Tantas questões...
Tanta insegurança!
E eu aqui contigo,
Sem coragem para te abandonar...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Perder



O amor é uma perda de energia,

De desejos e vontades...

Esta vida que levo,

Esta vida que nós levamos,

É uma perda completa de tempo...

Mas sei,

Tenho a certeza!

Se nos juntássemos hoje,

Terminava o desperdício...

Nada temos a perder,

E se algo houver a perder...
Podemos perdê lo juntos...

Vamos perder tudo, Hoje?!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Pequeno mundo...

Passa me tudo ao lado...
Destruição, desgraças...
Não as quero ver...
Inspiro fundo,
Semicerro os olhos,
E enclausuro me no meu pequeno mundo encantado...
Nele não há fadas nem felicidade constante,
Não há mágoa nem catástrofes,
No meu pequeno mundo,
Existo eu!
Eu, sem ilusões...
Mas desejando por me iludir com as pequenas coisas...
Neste mundo sem portas nem janelas,
O mundo real fica lá fora,
Precipitando se para o abismo
Sem volta a dar....
Enquanto eu sonho,
Enquanto eu vivo,
Fechada no meu pequeno mundo encantado,
Com medo do que está pra lá dele....

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pequeno Reguila...



Podia te chamar tanta coisa...

Malandro!
Míope!
Sofredor!
Cego!
Podia te chamar pelo que és:
Um coração de mulher!
Um Ilusionista...
Criador de falsas verdades...
Sonhador de impossibilidades...
Ai! Coração reguila....
Que me levas a crer
Naquilo que imaginas...
Maldito coração insatisfeito,
Porque não te calas??
Só por um pouco,
O suficiente para eu me ouvir pensar...
Deixar me de ilusões e crescer...
Deixar me de paixões e amar...
Meu pequeno reguila,
Discípulo de Platão.
Deixa me sentir a pele...
Deixa me ver...
Deixa de lado a ilusão!

domingo, 13 de abril de 2008

Hoje! Domingo?

Hoje vou sair...
Vou procurar me nas ruas...
Vou encontrar me no tédio das coisas.
Caminhar sem destino,
até ter perdido o rumo...
Vou contar o tempo nos ponteiros do relógio.
Esperar que chegue pra me visitar,
Quem já não posso esperar...
Quem já não me visita!
E afundar me na poltrona,
Fumando cigarro atrás de cigarro,
Sem expectativas,
Sem vontades...
Apatia, simples apatia...
Preguiça de ser...
Preguiça pensar...
Vontade de aqui ficar...
Hoje vou fazer tudo isto,
Porque não me apetece fazer nada.

sábado, 12 de abril de 2008

Esquecer me de mim....



Puxei de uma cadeira,
Acendi o meu vício...
E sentei-me.
Ali permaneci intemporal mente.
Senti o meu pensamento a esvaziar,
Senti a vida passar me ao lado...
Senti o meu coração abrandar!
E a esquecer tudo!
Esqueci me de quem era,
E quis ser uma árvore,
Com raízes bem assentes no chão
E uma vida inteira pra crescer.
Mas não uma árvore qualquer!
Uma daquelas que dão flor...
E as pessoas gostam de admirar,
E quando as admiram
Esquecem se de quem são!
Uma árvore em que me pendurassem
Uma corda e um pneu velho...
E crianças inocentes em mim se balouçassem...
Onde os pássaros arrulham em dias de sol...
E se abrigam nas intempéries...
Quis ser daquelas árvores,
Em que os enamorados,
Escrevem juras de amor eterno,
Sem pensar na sua efemeridade...
Uma árvore...
Uma simples árvore...
Espectador espectral,
De vidas inteiras...
Quis ser como esta árvore!
Que tudo vê...
Que tudo sabe!
Mas nada conta!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

MaravIlha Perdida



Por entre as areias brancas,
De uma ilha perdida;
Persistem os guardiões da luz,
Que guiam os navios a bom porto.
Que impedem as trevas e a escuridão
De penetrar neste reino de magia.
Uma ilha que se perde,
Onde cada um de nós se encontra consigo próprio.
Nesta ilha em que o Caos e a Paz
Caminham lado a lado,
Sem nunca se cruzarem,
A vida corre lentamente,
No compasso de um relógio parado.
Calmamente,
Muito calmamente,
Tudo vai passando,
Dia após dia...
Neste paraíso infernal...
Em que o nada já é demasiado!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sonhei-te...




Sonhei-te!

Esta noite sonhei-te!
Tu pegaste me na mão,
Pousaste me um beijo nos lábios,
E levaste me para dançar,
Sob a chuva que caía...
Elevei me na ponta dos pés,
Senti me por entre as estrelas...
E dancei...
Dancei, sem me preocupar...
Dancei, sem saber dançar...
Dancei até me cansar,
Até não me apetecer mais...
Até reparar que, não sabia dançar...
E o sonho desvaneceu-se em mim...
Acordei para a minha vida,
Com um sorriso nos lábios.
A chuva batia na janela,
Levemente, chamando me...
Um tímido convite...
E apeteceu me dançar...
Dançar loucamente sob a chuva...
Até me cansar...

Vazio, nos meus olhos...

VAZIO...
Vazio...
E ainda mais vazio...
É assim que está o meu coração...
E era assim que gostava que a minha mente estivesse...
Mas os pensamentos não param!
E as palavras não fluem...
Falta me a inspiração dos dias tristes...
Falta-me o desejo dos amores platónicos...
Falta-me a criança que mora em mim...
Quero escrever sem pensar em mim...
Quero escrever as vidas que não vivi,
Mas que penso que vivi...
Falar das lágrimas que não são minhas,
Mas que choro ao escrevê las....
E falar de quem sou ,
Através daquilo que nunca fui...
Porque não vejo o mundo só com os meus olhos!
Mas também com os olhos de todos os que me olham...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tempo??




Sem tempo para mim,
Sem tempo para pensar,
Sento me diante da janela do meu quarto,
O sol põe se no infinito,
Lá fora vejo a vida,
Brincando por entre a folhagem dourada
De mãos dadas com o tempo,
Rindo de mim!
Quero alcança los,
A janela está fechada,
Pra sempre fechada!
Não tenho forças!
Deixei de ter forças
Quando ambos fugiram de mim.
Mas vida é minha,
E o tempo pertence me.
Quero ambos só pra mim,
Junto a mim...
Os três juntos,
Encontraremos novamente o rumo,
E caminharemos calmamente,
Na direcção do meu destino.