quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Assim me disseram...




Hoje alguém me disse,
Não me recordo quem,
Não sei onde foi,
Mas sei que alguém me disse...
Que ainda me amavas,
Que ainda me querias,
Que ainda me desejavas...
Disseram me com toda a sinceridade,
Que para nós ainda havia esperança...
Que não me esqueceste,
Que pensas em mim constantemente...
Foi o que me disseram!
Não soube responder,
Não soube comentar...
Corei e sorri timidamente...
Mas depois de tanto esforço?
Depois de tantas lágrimas?
Não sei se te posso desejar novamente...
Não sei se é verdade...
Não sei sei se ainda me desejas...
Mas foi o que me disseram...
Pra não perder as esperanças...
Porque tu vais voltar!
Foi o segredo que me confiaram...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Homem à la carte




Apetece me...
Neste momento apetece me um Homem...
Quero abrir o cardápio
E escolher a dedo aquele que mais me apetece...
Um homem simples e descomplicado!
Sem trejeitos de Dom Juan, romântico o suficiente,
Quente o quanto baste...
Que me trate como uma mulher,
Me dê o vinho à boca, e me esfregue as costas no banho...
Não quero um homem que me ame!
Mas que me saiba agradar...
Apetece me um homem de olhar intenso e brilhante,
Que me diga com os olhos o que não quero ouvir da sua boca...
Não quero juras nem promessas, nem palavras superfluas...
Quero um homem que me possua só porque lhe apetece...
Um homem que queira de mim o mesmo que quero dele...
O seu corpo, o seu prazer e um pouco do seu tempo...
Hoje apetece me um só homem...
E é esse homem que escolho...
Simplesmente porque não os posso ter a todos...
E este Homem compensa todos os outros...
Hoje apeteces me...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008




A melancolia desta quadra tomou conta de mim...
Nem as prendas me animam,
Rasgo embrulho atrás de embrulho
Na esperança de encontrar num deles aquilo que mais desejo...
Mas rasgo estes embrulhos como se rasgasse o meu coração...
A minha alma, o meu corpo...
Apetece me chorar copiosamente,
Quando foi que os meus Natais deixaram de ser Felizes?
Quando foi que Passei a odiar o Natal?
Não sei!
Mas sei que não recebi o que pedi...
Sei que Nunca recebo o que quero....
Também sei que peço demais...
Coisas que não se podem embrulhar,
Ainda não foi este ano...
Ainda não foi este Natal!
Mais uma vez, vou esperar...
Pode ser que no ano que vem te receba num embrulho bem bonito...
Pode ser que no próximo Natal volte a sentir as alegrias dos Natais da minha infância...
Pode ser...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Sentimento de Vazio...





Nasci no dia que te conheci...

Agora morro lentamente para te esquecer...

Atingiste me com a força de uma bala,

O meu coração estilhaçado definha!

Não me quero levantar do meu leito de sofrimento...

Desta cama em que fui feliz contigo...

Quero ficar aqui a morrer com as minhas lembranças...

Não me quero mais...

Renego à felicidade...

Renego as lágrimas...
Renego a tudo o que me traga memórias...

Só quero ver o sol desaparecer no horizonte.
Ficar na escuridão em que me deixaste...

Em silêncio, vazia de ti, vazia de mim...

Vazia de tudo... até ao fim...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Hoje sou EU!!!


Hoje sou quem nunca fui,
Hoje sou quem nunca pensei vir a ser.
Alguém que se perdeu do rumo,
Que se achou na vida,
Que ganhou as asas de um anjo,
E voou...
Sem destino...
Sem objectivos...
Voou para a paz,
Para dentro de mim.
Deixei-me cair nos braços de quem não conhecia...
E encontrei me!
Plena! Cheia de mim,
De outros, de toda a gente!
Eu sou hoje todos os que toquei, que vi e que senti!
Eu sou eu, e sou tu,
Porque tu me criaste...
Tu deste me as asas,
Que me fizeram cair em mim...!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Felicidade




Eis que volto a mim,
A quarentena terminou
Saí da minha casca...
Sinto me bem,
Como nunca me senti em mim...
O sol brilha só para mim,
E eu sorrio, sigo sempre a sorrir...
Ninguém pode deter a minha felicidade,
Nada me impedirá de hoje ser feliz...
Nem amanhã, nem no dia depois de amanhã...
Nem nunca...!
Descobri me!
Descobri que posso sorrir,
Porque não tenho motivos para chorar...
Que posso ser Muito Feliz,
Porque hoje quero te comigo...
Pois quero partilhar me contigo...
Quero fazer te feliz com a minha felicidade...
Vem comigo, vem ser feliz...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Promiscuidade...




Dei me!
Ofereci-me!
Enganei quem me amou...
Quis ser amada sem ter que amar,
Quis sentir me desejada, sem desejar...
Enganei quem em mim confiou...
Fui promiscua, só porque me apeteceu...
Errei, aprendi... Gostei!
Fui má, porque quis ser muito Boa...
E que me resta??
Prazer?? Não!!
Recordações...
Lembranças que se desvanecem lentamente em mim...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Electricidade de Borla

Sinto uma pujança sexual a querer furar os meus poros, como quem se deseja. O motivo podia ser uma questão de identidade, uma falsa noção da realidade, ou, quiçá, uma forte perturbação patológica ao nível nervoso. Contudo, e sem nada. Nem mais. Uma depilação genital total. Um forte tronco, alicerçado em duas raízes potentosas, todos sem qualquer tipo de jardim, são a razão deste sentimento. Nestas minhas calças sinto-me uma personagem interpretada por Marlon Brando, num dos inúmeros filmes em que antes de estar preparado para a "Acção!", masturbava o seu farol, e, dentro das calças dois números abaixo, o farol tentava dar luz!

domingo, 27 de julho de 2008

Caos




O caos reina à minha volta,

Afasto-me.
Só 3 minutos!

O tempo de fumar um cigarro,
O tempo de reordenar os pensamentos,
O tempo de me recompor...

O cigarro é a minha desculpa,
Para abandonar os problemas,
Temporariamente...

Fumo, inalo, absorvo,
Recomponho-me...
Desejando que este cigarro não se apagasse...
Não quero voltar,
Não quero enfrentar a confusão...

Preciso de respirar,
Com ou sem nicotina...

O caos chama me,

Começo a acordar da minha letargia,

Não me apetece!
Então??
Acendo mais um cigarro...
E deixo me ficar,

Na adorável companhia deste cigarro que me mata...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Perdão???

Nas ruas em que caminhas,
Não encontras a minha sombra,
Nas ruas que percorres,
O meu perfume arrefeceu...
Onde tu vais, eu já lá não ando...
Onde tu ías, eu já lá não vou!
Perdão!
Por me quereres encontrar,
E eu não estar lá...
Perdão!
Por fugir das tuas palavras,
Por não ouvir os teus suspiros.
O meu coração já não bate por ti...
O meu coração deixou de bater,
Por quem quer que seja...
Perdão!
Por não querer ser perdoada...
Por fugir de ti...
Por fugir de mim...
Só quero abraçar a vida,
Como abracei os que me amaram...

Perdida...

Lamento escravizar me,
Lamento querer fugir,
Desparecer!
Um dia hei-de ser livre,
Um dia...
Esse dia será quando o sol deixar de brilhar,
Quando as àguas do mar arrefecerem,
E os passaros partirem rumo ao sul...
Nesse dia voltarei a ser livre,
Dona de mim,
Sem patrões nem vozes autoritárias...
Espero esse dia,
Já falta pouco...
O sol vai arrfecer, os dias vão se tornar menores...
E eu??
Eu tornar me ei maior...
Sempre maior...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ela+ele

a lua aquece mais que o sol.
a luz nunca foi íntima do desejo profundo.
eu sei. não sonho bem de olhos abertos, nem tu beijas bem assim.
então fechemo-nos, depressa, para que nos possamos abrir, com.. calma?!
nao.
sim!
esta noite não irei para a praia.
porque esta noite está sol?
não és rei de expectativas.
nem tu rainha do tempo.
estúpido.
meu amor.

terça-feira, 1 de julho de 2008

já são minutos.

hoje. hoje é o dia. é o dia. o dia.
primeira frase, primeira persuasão falsa.
segunda frase, com tempo e sem acção.
terceira frase é a quarta frase.
a quarta frase não tem o espaço que deveria ter.
a lei das três unidades aristotélicas tem aquilo que eu não tenho.
ordem. já a tive. denunciei a noite no dia que já não é dia.
agora já chega.
cheguei ao japão há três dias. estou confuso por saber onde estou.
encontrei-me com o acaso. aqule com quem tinha combinado.
cheguei-me.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

subentendida?...

Li me,
E voltei a reler me,
E não me compreendi...
O que senti, hoje não sinto mais...
O que desejava, não quero saber...
Sonhos que sonhei, hoje já não recordo...
Apenas me percebo nas entrelinhas do que escrevo...
Entre elas encontro aquilo que perdi,
As memórias do que senti...
Do que fui sem querer ser...
Do que fizeram de mim,
Aqueles que me desejaram...
E recordo me daquilo que fui,
Daquilo que sou!
Alguém com vontades de ser só!
Sem dependências, sem amarras...
Um eterno ponto de exclamação,
Com ânsia de se tornar reticências...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sofrer...



Hoje quero sofrer!
Quero punir me com a dor...
Magoar me a mim própria,
Como sei que magoo os que me amam...
Mas eu não quero que me amem!
Não mereço que me amem!
Não fiz nada para me amarem!
Por favor, simplesmente Não me amem...
Não sei retribuir esse amor,
Esse carinho que me dás, não sei...
Sou uma espada de dois gumes,
Um animal selvagem,
Uma flor espinhosa...
Que fere quando menos se espera...
Não mereço amor,
Não mereço confiança...
Mereço a solidão,
Mereço tudo aquilo que dei,
Ilusão, indiferença...
A quem só me deu coisas boas...
Por favor...
Hoje deixem me sofrer...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sonhar a vida




Porque hoje fecho os olhos,

E sonho a minha vida,
Aquela que nunca tive,

Aquela que nunca terei,

Mas que não deixa de ser minha...

Uma vida inconsciente e feliz,

Uma vida sem mim,

Uma vida sem existência,
Mas com vontades,
Onde sei quem sou,
porque não existo...

Onde só os outros existem,

Porque são a minha vida...

Hoje sonho a minha vida,

Porque não quero vivê la...

Quero preservá la

Assim, como está,

Acordar amanhã e ainda ser hoje.

Porque hoje sonho a minha vida...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Acordar para o acordo...

Acordei!
Acordei com esta ideia doida na cabeça!
Vou fazer um acordo...
Sim... Está na moda fazer acordos...
Porque se pode,
Porque se acha bonito,
Porque é moda...!
E eu também quero fazer um acordo,
Um acordo daqueles em que ninguém concorda comigo,
Mas que mesmo assim, eu decido!
E eu decido que hoje quero acordar!
Hoje o meu acordo acordará,
Que apesar de não concordarem comigo,
Ás sextas feiras todos têm de concordar comigo...
Porquê este acordo?
Não sei!
Simplesmente porque acho que os acordos onde se comem algumas letras da nossa expressão escrita já estão muito acordados!
Ficamos acordados??

domingo, 25 de maio de 2008

Amanhã há revolução!




Amanhã!

Amanhã vou acordar com espírito revolucionário!
Vou ser uma alma descontente,

Amanhã vou sair para a rua e gritar!
Vou me mostrar pesarosa diante este estado de coisas,

Amanhã vou arrastar para a rua todos os jovens,

Vamo nos revoltar, vamos mudar tudo o que conhecemos...
Amanhã tudo vai mudar, tudo vai ser diferente,
Desta vez é de vez...

Mas amanhã!

Só amanhã...

Não hoje!

Hoje não tenho tempo para revoluções!

Hoje tenho compromissos!

Nem depois de amanha, que vai ser tarde,
Estarei ocupada comigo mesma,

Sem humor para motins,

Sem voz para gritar...

E presa ao meu sofá!
A ver outra revolução,
Que não a minha,
A passar na televisão...
Por isso vai ser amanhã!
Amanhã sim!
Amanhã vou para a rua...
Amanhã há revolução...

Mas só amanhã!!

Vens?

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Deus me perdoe!




Hoje peço a Deus piedade,

Peço clemência pelo abominável acto que cometi...

Ajoelho me e absolvo me deste pecado,

Cometi um hediondo crime!

Hoje matei!
Matei porque me apeteceu!

Cometi um homicídio em nome do homem moderno...

Mas crucifiquei me quando te matei!
Perdoa me por tê lo feito...

Regozijo por tê lo feito...

Há quem me agradeça, por isso.
Há quem me odeie, por isso.
Mas hoje peço a remissão dos meus pecados!

Pequei! Por pensamentos, actos palavras e omissões!
Eu sei que pequei!

Mas Deus perdoa-me!
Porque hoje matei...

Hoje matei Deus!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Quem manda aqui??

Ora bem...
Quem manda aqui sou eu, por isso mesmo hoje decidi voltar ao formato original deste blog, que tanto me agrada...
Por isso aos meus poucos leitores (2 ou 3) espero que gostem tanto deste formato como eu!
Quanto ao meu colaborador fantasma (Yan) pelo que tens escrito nem tens voto na matéria, pois bem meus amigos, é a verdade, quem manda aqui sou eu! E eu decidi voltar ao que era... ;)

Após esta longa ausência, prossigo a edição dentro de momentos...

Beijos a todos que me lêem...

Hoje choro...




Hoje chorei!
Chorei porque me apeteceu,
Chorei as lágrimas que estavam presas,
As lágrimas que nunca tive coragem de mostrar,
Que nunca tive coragem de assumir...
Chorei...
Simplesmente chorei...
Porque quis...
Porque quero reviver a minha vida....
Voltar atrás e viver tudo outra vez...
Hoje queria estar no ontem...
Viver as minhas memórias,
Beijar os mortos,
Sorrir com quem hoje me fez chorar,
Brincar com quem depois brincou comigo...
Hoje, choro, porque quero chorar o arrependimento...
Hoje choro de saudades,
Hoje já não posso voltar atrás...
Hoje já não te posso amar...
Mas hoje quero voltar a esses tempos,
Quando escondia os sentimentos,
E não sabia o que era chorar...
Por isso hoje deixem me aprender a chorar...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Que idade sentes??

Hoje sinto me cansada, com o peso do mundo sobre as minhas costas, sinto me velha...
Hoje envelheci rapidamente, acordei jovem com força para percorrer a vida pelo meu próprio pé, mas neste momento estou de rastos...
Este sentimento leva me a uma curiosa questão, que me assombra, somos da idade que temos, ou somos da idade que nos sentimos??
Há dias que os passo 24 horas a fazer asneira tal e qual uma criança, e noutros quase que me sinto mãe de todos os meus amigos... Mas hoje tenho idade para ficar em casa enrrolada na mantinha a "papar" as novelas todas da TVi...
Então digam me vocês... se não soubessem a vossa idade, que idade teriam?? E porquê??

domingo, 4 de maio de 2008

Males que vêm por bem...

Quando foi que te perdi??
Foi no dia em que me fechei em mim mesma?
Foi no dia em que me apercebi que para nós não havia esperanças,
E as minhas lágrimas misturaram se com a dor que só eu sentia....
Nesse dia não perdi apenas o teu amor e carinho,
Perdi a tua amizade,
Porque assim quis!
Sentia me fraca,
E não tinha forças para te voltar a encarar,
Porque isso magoava me profundamente!
Fazia me sangrar o coração!
Daí ter recusado a tua amizade...
Arrependo me disso,
Agora que a mágoa arrefeceu dentro de mim.
Sinto me reforçada no meu interior,
E suficientemente capaz de te voltar a encarar sem que me ajoelhe a teus pés numa súplica,
Para que voltes para mim,
Para os meus braços,
Para os meus beijos.
Dilaceraste o meu coração!
Matas te as minhas esperanças de um futuro a dois!
Desde então não consegui voltar a amar...
Mas de uma coisa estou certa,
De que de ti jamais guardarei ressentimento...
Porque tal como me ensinaste a chorar com a dor,
Contigo também aprendi a sorrir com as alegrias...
Como te odiei, também te soube amar....
O que me deste de negativo, também recebi de positivo.
Por isso também sei...
Que tal como te tive, também te tenho de libertar!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como escolher??




Quando tirei a carta de condução e decidi comprar um carro, foi me feito um ultimato pelo senhor meu pai, qualquer coisa do género: " Queres um carro? Então arranja um namorado pra cuidar dele, ou então aprende mecânica, porque eu não vou resolver os problemas do teu carro."
Ora bem, como achei que o saber não ocupa lugar, e um namorado era muito "dispendioso", passados 4 anos sobre este episódio considero me uma das poucas mulheres que se pode orgulhar de saber alguma coisinha de mecânica.
Assim num dos meus momentos de reflexão entre eu e o meu "bolinhas" (nome carinhoso pelo qual designo a minha viatura) comecei a aperceber me que para escolher um homem podemos seguir o mesmo sistema de lógica que usamos para escolher um carro... Como?? Passo a explicar enumerando em pontos:


1)- Verificar o interior. Nunca nos podemos deixar iludir pelo design.


2)- Verificar o ano. Os muito novos precisam de rodagem, e os que têm muita rodagem além de ficarem com os "vícios" do dono anterior, costumam dar problemas e têm de ir constantemente ao mecânico.

3)- Se é estável. Se não abana muito quando se depara com curvas.


4)- Se obedece com facilidade. Se é fácil de manobrar ou demora muito a responder.


5)- É muito importante verificar a manete das mudanças e caixa de velocidades. Deve ser robusta, e ter em atenção se engata com facilidade ou costuma emperrar.


6)- Cuidado se beber demais.

7)- É de evitar os muito barulhentos, ou que emitem ruídos desagradáveis. Como roncos de motor ou tubo de escape roto e/ou desregulado.


8)- O motor tem de manter uma temperatura constante, não pode aquecer rapidamente, ou percorrer pequenas distâncias e morrer.


9)- Fazer sempre um Test-drive antes de finalizar o negócio.


Antes de comprar o carro confiram a garantia do mesmo, se este der problemas ou surpresas desagradáveis nos primeiros tempos é só devolver ou trocar por um bem melhor....

Estas são as minhas regras de ouro que partilho com todos vocês...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mulheres vs Promiscuidade

Este é um dilema que me abala diariamente... Quando é que uma mulher, aos olhos de outras mulheres ou aos olhos dos homem é considerada promiscua?
Cada vez as mentes estão mais abertas, mas não ao ponto de sermos livres sem sermos julgados pelos nossos actos.
Uma mulher mesmo que seja atrevida e excêntrica não o pode demonstrar se não quiser ser julgada ou rotulada. Assim como as mulheres que são independentes, e apreciam as aventuras fugazes e inconsequentes, o rótulo será de "fácil".
Como fugir a estas mentalidades?
E pior é que as criticas partem das próprias mulheres, das que se escondem, e criticam as vidas alheias sem viver as delas. Mulheres que não arriscam, que não experimentam, que se escondem por detrás de uma capa de falso pudor e de falsa moralidade. Serão felizes??
Não posso viver a vida sem ser rotulada? Sem uma assídua contagem dos homens que entram e saem da minha vida??
Era realmente bom que pudéssemos dar umas fodas, sem mais tarde nos virem foder por causa disso...

terça-feira, 29 de abril de 2008

New look, new life...

E eis que este blog dá uma volta de 180º graus, ressurge com nova apresentação, com um novo subscritor, e um espírito renovado...

Não deixarei de escrever os meus pequenos "poemas", mas tentarei escrever as questões que me vão na cabeça, duvidas, questões duvidosas que não consigo transpor em poesia...
Conto também com o Yan pra dar vida a este canto orgáxmicu, de maneira a podermos honrar o seu nome de baptismo...

Sejam todos bem vindos a este espaço inteiramente renovado...

Boa noite, boa sorte.

A frase que dá título a este corpo de letras não é minha, mas tomo a liberdade de partilhá-la. Tomo esta liberdade da mesma forma que tomo os antibióticos: sem receita médica..tomo quando acho que tenho que tomar, ou porque me doa o dente, ou porque está na moda tomar qualquer coisa à 1h da manhã [ver. qualquer ajuntamento de jovens em momentos de diversão nocturna].

A crazy_girl decidiu convidar-me a escrever neste blog, coisa que ela não mediu bem as consequências. Não me restringiu, nem me deu directrizes, nem tive que assinar qualquer manifesto, muito menos mostrar a pilinha. A vocês, leitores, digo-vos - que estou com calor, tenho a janela do quarto fechada e ligeireza em abri-la - para não se alarmarem porque não vou tomar de assalto este blog, apenas dar-lhe outra hipótese de interpretação. Um outro ângulo desta coisa do "orgasmo", sem recorrer a câmaras fotográficas, de filmar ou similares. Apenas com as palavras.

Não venho para agradar ninguém, apenas espero que gostem..

Até breve meus vouyeurs

Yan.

Disparatar....

Fui te procurar,
Sem te querer encontrar...
Escondi me desejando que me achassem...
Corri pra longe, e nem saí daqui!
Confusão, na simplicidade,
Ilusão, na realidade...
Ai....!
Hoje não me apetece ser eu...
Só me apetece dizer disparates,
Coisas sem nexo,
Rir me às gargalhadas sem motivo...
Dormir sem ter sono...
Ser quem sou...
Mas que ninguém conhece,
Nem mesmo eu!
Mas quem sou eu??

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Partilha...

Passamos as nossas vidas a partilhar...
Partilhamos os nossos pais com os irmãos,
Partilhamos amigos,
Partilhamos intimidades, segredos, paixões...
Tudo na vida é partilhado... ou quase tudo!
E a verdade....? Eu gosto de partilhar,
Sentir me parte de algo, dar um pouco de mim, e receber um pouco de outrem...
Por isso tenho um blog...

Devido a este sentimento de partilha que trago dentro de mim, decidi partilhar o meu blog,
com alguém que poderá aqui trazer uma pitada de loucura, arrojo e novidade...
António, sê Bem vindo a este canto que te acolhe com muito prazer...
Aqui és livre de criar, falar sobre tudo.... Da maneira que melhor achares...

Que tenhas muitos ogaxmus...

Voltei...




Desfiz as malas!

Hoje voltei para ficar!
Pra ficar permanentemente,
Sem hesitações, Sem fantasmas,
Sem ilusões...

De coração aberto ao mundo,

Voltei!

Estou de novo ao leme da minha vida,

Terminaram os dias de nevoeiro cerrado...

Terminaram as noites à deriva...

Marquei a rota,

Vou seguir o meu rumo...
Sem bagagem,

Estou farta de malas!

Hoje, amanhã, e depois,

Serei apenas eu e a minha vida...

Porque hoje voltei,

domingo, 20 de abril de 2008

Desabafo...



Quando vais parar??
Diz me!
Quando vais voltar a ser Homem?
Responde me!
Hoje?
Amanhã?
Nunca?
As mentiras alimentam te,
Os elogios fazem te crescer,
E eu??
Onde entro eu na tua vida??
Na cama?
Somente um objecto,
De que usas e abusas,
Renegas e voltas a usar...
Tantas questões...
Tanta insegurança!
E eu aqui contigo,
Sem coragem para te abandonar...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Perder



O amor é uma perda de energia,

De desejos e vontades...

Esta vida que levo,

Esta vida que nós levamos,

É uma perda completa de tempo...

Mas sei,

Tenho a certeza!

Se nos juntássemos hoje,

Terminava o desperdício...

Nada temos a perder,

E se algo houver a perder...
Podemos perdê lo juntos...

Vamos perder tudo, Hoje?!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Pequeno mundo...

Passa me tudo ao lado...
Destruição, desgraças...
Não as quero ver...
Inspiro fundo,
Semicerro os olhos,
E enclausuro me no meu pequeno mundo encantado...
Nele não há fadas nem felicidade constante,
Não há mágoa nem catástrofes,
No meu pequeno mundo,
Existo eu!
Eu, sem ilusões...
Mas desejando por me iludir com as pequenas coisas...
Neste mundo sem portas nem janelas,
O mundo real fica lá fora,
Precipitando se para o abismo
Sem volta a dar....
Enquanto eu sonho,
Enquanto eu vivo,
Fechada no meu pequeno mundo encantado,
Com medo do que está pra lá dele....

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pequeno Reguila...



Podia te chamar tanta coisa...

Malandro!
Míope!
Sofredor!
Cego!
Podia te chamar pelo que és:
Um coração de mulher!
Um Ilusionista...
Criador de falsas verdades...
Sonhador de impossibilidades...
Ai! Coração reguila....
Que me levas a crer
Naquilo que imaginas...
Maldito coração insatisfeito,
Porque não te calas??
Só por um pouco,
O suficiente para eu me ouvir pensar...
Deixar me de ilusões e crescer...
Deixar me de paixões e amar...
Meu pequeno reguila,
Discípulo de Platão.
Deixa me sentir a pele...
Deixa me ver...
Deixa de lado a ilusão!

domingo, 13 de abril de 2008

Hoje! Domingo?

Hoje vou sair...
Vou procurar me nas ruas...
Vou encontrar me no tédio das coisas.
Caminhar sem destino,
até ter perdido o rumo...
Vou contar o tempo nos ponteiros do relógio.
Esperar que chegue pra me visitar,
Quem já não posso esperar...
Quem já não me visita!
E afundar me na poltrona,
Fumando cigarro atrás de cigarro,
Sem expectativas,
Sem vontades...
Apatia, simples apatia...
Preguiça de ser...
Preguiça pensar...
Vontade de aqui ficar...
Hoje vou fazer tudo isto,
Porque não me apetece fazer nada.

sábado, 12 de abril de 2008

Esquecer me de mim....



Puxei de uma cadeira,
Acendi o meu vício...
E sentei-me.
Ali permaneci intemporal mente.
Senti o meu pensamento a esvaziar,
Senti a vida passar me ao lado...
Senti o meu coração abrandar!
E a esquecer tudo!
Esqueci me de quem era,
E quis ser uma árvore,
Com raízes bem assentes no chão
E uma vida inteira pra crescer.
Mas não uma árvore qualquer!
Uma daquelas que dão flor...
E as pessoas gostam de admirar,
E quando as admiram
Esquecem se de quem são!
Uma árvore em que me pendurassem
Uma corda e um pneu velho...
E crianças inocentes em mim se balouçassem...
Onde os pássaros arrulham em dias de sol...
E se abrigam nas intempéries...
Quis ser daquelas árvores,
Em que os enamorados,
Escrevem juras de amor eterno,
Sem pensar na sua efemeridade...
Uma árvore...
Uma simples árvore...
Espectador espectral,
De vidas inteiras...
Quis ser como esta árvore!
Que tudo vê...
Que tudo sabe!
Mas nada conta!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

MaravIlha Perdida



Por entre as areias brancas,
De uma ilha perdida;
Persistem os guardiões da luz,
Que guiam os navios a bom porto.
Que impedem as trevas e a escuridão
De penetrar neste reino de magia.
Uma ilha que se perde,
Onde cada um de nós se encontra consigo próprio.
Nesta ilha em que o Caos e a Paz
Caminham lado a lado,
Sem nunca se cruzarem,
A vida corre lentamente,
No compasso de um relógio parado.
Calmamente,
Muito calmamente,
Tudo vai passando,
Dia após dia...
Neste paraíso infernal...
Em que o nada já é demasiado!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sonhei-te...




Sonhei-te!

Esta noite sonhei-te!
Tu pegaste me na mão,
Pousaste me um beijo nos lábios,
E levaste me para dançar,
Sob a chuva que caía...
Elevei me na ponta dos pés,
Senti me por entre as estrelas...
E dancei...
Dancei, sem me preocupar...
Dancei, sem saber dançar...
Dancei até me cansar,
Até não me apetecer mais...
Até reparar que, não sabia dançar...
E o sonho desvaneceu-se em mim...
Acordei para a minha vida,
Com um sorriso nos lábios.
A chuva batia na janela,
Levemente, chamando me...
Um tímido convite...
E apeteceu me dançar...
Dançar loucamente sob a chuva...
Até me cansar...

Vazio, nos meus olhos...

VAZIO...
Vazio...
E ainda mais vazio...
É assim que está o meu coração...
E era assim que gostava que a minha mente estivesse...
Mas os pensamentos não param!
E as palavras não fluem...
Falta me a inspiração dos dias tristes...
Falta-me o desejo dos amores platónicos...
Falta-me a criança que mora em mim...
Quero escrever sem pensar em mim...
Quero escrever as vidas que não vivi,
Mas que penso que vivi...
Falar das lágrimas que não são minhas,
Mas que choro ao escrevê las....
E falar de quem sou ,
Através daquilo que nunca fui...
Porque não vejo o mundo só com os meus olhos!
Mas também com os olhos de todos os que me olham...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tempo??




Sem tempo para mim,
Sem tempo para pensar,
Sento me diante da janela do meu quarto,
O sol põe se no infinito,
Lá fora vejo a vida,
Brincando por entre a folhagem dourada
De mãos dadas com o tempo,
Rindo de mim!
Quero alcança los,
A janela está fechada,
Pra sempre fechada!
Não tenho forças!
Deixei de ter forças
Quando ambos fugiram de mim.
Mas vida é minha,
E o tempo pertence me.
Quero ambos só pra mim,
Junto a mim...
Os três juntos,
Encontraremos novamente o rumo,
E caminharemos calmamente,
Na direcção do meu destino.

quarta-feira, 12 de março de 2008

À minha maneira

Escrevo por escrever,
Escrevo porque me dá prazer,
Ideias loucas de um passado que vivi,
Ideias de um presente real.
Em pedaços de papel amarrotado
Guardo o sexo dos anjos,
O meu próprio sexo,
Traduzido pra palavras,
E lido nas entrelinhas...
Não tenho pretensões...
Só quero ser compreendida....
Pelas vontades de criança,
Pelos desejos e fantasias...
Porque sou mulher,
Posso não escrever a tua verdade,
Mas esta é a minha vida...
Com sexo, paixão, amor, tesão...
Uma vida que não escolhi...
Mas que adoro!
E quero vivê-la....

sexta-feira, 7 de março de 2008

Invasão




Entraste na minha vida sem pedir licença,
Quando dei pela tua presença,
Era tarde de mais,
Tinhas tudo aquilo que me pertencia,
Apoderaste te das minhas fraquezas,
Usaste-as contra mim.
Tentei me proteger desta invasão,
Sem meios pra lutar,
Fui surpreendida pelos meus erros,
Sem que os pudesse corrigir.
Agora, pertenço-te!
Contra a minha vontade!
Nada posso fazer,
A não ser ceder,
Desejando que te fartes rapidamente,
Porque já não consigo viver,
Sem pensar que estou a ser observada,
Que me segues,
Que me vigias atentamente.
Parte em paz por favor!
Deixa me viver esta minha vida de marasmo.
A que eu diariamente me dedico.
Vai por favor, e deixa me no tédio em que me encontraste...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Boas Vindas




Semicerro os olhos,
Abro o coração,
Vejo toda a minha vida pela frente,
Cometo loucuras que mais ninguém teria coragem,
Salto, pulo, grito ao mundo:
Sou feliz...
Hoje sou feliz!
Aprendi a viver,
Gosto da sensação!
Sinto me bem por rever todas as coisas pela primeira vez...
Bem vinda a este novo mundo que já conheço,
Que me pertence se fizer por isso...
Bem vinda à minha vida...
À vida que escolhi pra mim.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quero amar até me cansar....





Quero amar,
Tudo e todos,
A vida, os pássaros,
Os homens!
Amar até me cansar,
E mesmo quando me cansar,
Quero continuar a amar...
Amar os sorrisos,
Amar as alegrias,
Amar cada lágrima que chorei
Por todos aquele que amei...
Não guardar rancores,
E amar os que me fizeram sofrer,
Perdoar, pelo amor que desperdicei...
Amar, sem querer nunca parar...
Não te amar só a ti,
Não te prometo exclusividade...
Porque o meu amor só a mim pertence,
Só eu sei decidir aquilo que quero,
E eu quero, amar, amar,
Até me cansar,
E mesmo quando me cansar,
Hei de continuar a amar te...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Anjo caído...


Saio à rua levemente,
Com um doce sorriso angelical,

O sol brilha,
Eu brilho por debaixo dele...
Todos me olham, estou resplandecente...

A pureza e a candura espelham se em mim...

Tudo o que não sou...

Tudo o que não quero ser...
Mas que faço acreditar ser...
Preciso do pecado,
Quero viver a tentação,

Deixar me levar nos braços de um homem,

Gritar lhe o nome,

Arranhar lhe as costas,
Fazê-lo delirar pela minha pessoa...

Pra nunca mais esquecer o meu nome,
O meu cheiro, os meus passos...

Sussurrar lhe ao ouvido que nunca me vai ter...
Que não sou de ninguém...

Que não quero, nem pertenço a ninguém...

E rir me docemente...

Virar lhe as costas, sair para a rua novamente...

Com o ar mais angelical possível.
Mas com a consciência,

Que o pecado mora em mim...

Que sou má, até quando sou boa...

Mas SHIU!.....

Ninguém pode saber....