segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Coisas sem nexo, sem aditivos...

Café sem cafeína...
Cerveja sem alcool...
Cigarro sem nicotina...
Coração sem amor...
É assim a minha existência...
Coisas sem sabor,
Coisas sem conteúdo...
Não me fazem feliz,
Mas também não me matam
Nem viciam...
Há de vir o dia!
Em que num impulso absurdo,
Entre num bar, peça um café duplo,
Fume um SG qualquer coisa,
E logo a seguir à cerveja me deixe apaixonar
Sem aviso prévio...
Numa espécie de roleta russa...
Deixarei a segurança,
Pra ser um nadinha mais louca!
Só porque me fartei da falsa segurança
Que as coisas saudaveis me dão...
Mas por enquanto deixem me beber o meu descaféinado
De coração vazio...

5 comentários:

Bruno Fehr disse...

Acho que tudo tem de ter um sentido, beber um descafeinado ou uma cerveja sem álcool nao faz sentido e o coração poder ser cheio de muita coisa, apesar de nunca encher.

crazy_girl disse...

Eu também acho que tudo deveria ter sentido (era muito mais fácil)... Mas quantas vezes no nosso dia encontramos ou fazemos coisas sem sentido... O meu coração enche esporadicamente, mas de todas as coisas que o fazem sentir vazio, e sem sentido... Acho que é da idade... lol

Brigada por esta visita. ;)

FATifer disse...

É minha convicção que um descafeinado ou uma cerveja sem álcool são muito menos saudáveis que um café ou uma cerveja (e nem te vou “maçar” com as dúvidas sobre os processos de obtenção desses produtos sem sentido, como diz e muito bem o Bruno Fehr!)

Agora, adorei as contradições (intencionais) que colocaste neste texto e a imagem de seres “um nadinha mais louca” :)

Quanto ao coração vazio (além de concordar uma vez mais com o Bruno Fehr, para não variar) acabo por concordar contigo que nem sempre conseguimos controlar o que nos enche o coração ou pelo menos o que por vezes por lá passa…

Em suma, por mais que te custe, tens de deixar de beber descafeinado :P

Beijinho,
FATifer

Anónimo disse...

Tentarei deixar de lado o descafeinado... Passarei para a cafeína, assim terei longas noites em claro para actualizar o meu blog de hora a hora... LOL

Bjokas ;p

Anónimo disse...

Nah!
Tentei sair de casa,
deixando a patavina para trás,
não consegui porque aqui fui dar.
Enrolei o desejo assimétrico,
por não saber por onde lhe pegar
e fiquei a descortinar pela cortina deste fumo do sim/não,
talvez exotérico e valdevinhos,
talvez cabalístico mas educado.
Não fazendo parte destas refregas/esfregas,
que me dizem estas palavras assim escritas?
Não passei de largo é certo,
mas também não sei porque abrandei o passo.
Todavia, o melhor é dar o fora
e deixar que os corações prossigam o seu eterno encher com coisas que só a idade permite ...
... onde a dúvida entre o vazio/cheio jamais se diluirá nos momentos que passam devargar,
porque os queremos que passem devagar
ou mesmo devagarinho,
muito devagarinho!
Eles andam por aí!
Viegas