domingo, 7 de outubro de 2007

Tudo ou nada...




Cheguei silenciosamente,
Como chega a morte...
Deitei me a teu lado,
Pedi te que não me fizesses perguntas,
Pois não tinha respostas para te dar.
Quis me deixar ficar ali,
Intemporalmente,
De olhos abertos,
Fixos no abismo que nos separava.
Não havia raiva,
Não havia ódio,
Não havia amor...
Não havia nada!
Todo o meu ser era um imenso vazio...
Um poço sem fundo,
Onde o eco predominava.
E em mim era apenas isso que eu ouvia.
Um intenso eco de dois corações a fecharem se num ruído ensurdecedor.
É estranho estar aqui deitada a teu lado,
E não sentir nada,
Absolutamente nada,
Porquê?
Se o sexo era bom...
É que nem o desejo ficou...
Éramos amigos,
Agora somos simples desconhecidos,
Deitados lado a lado,
Sem intenções de nos apresentar mos mutuamente.
Ai... Triste condição humana...
Sujeita ás vontades alheias...
Sujeita ao nada que somos,
E ás ilusões do tudo que queremos ser...

1 comentário:

Anónimo disse...

bem... eu axo o teu blog mto sentimental e profundo ñ li letra por letra nem palavra por palavra mas akilo k li...
és uma mulher com mta moral!!!
continua assim pk fazes a diferença de mtas mulheres...