Por entre as areias brancas,
De uma ilha perdida;
Persistem os guardiões da luz,
Que guiam os navios a bom porto.
Que impedem as trevas e a escuridão
De penetrar neste reino de magia.
Uma ilha que se perde,
Onde cada um de nós se encontra consigo próprio.
Nesta ilha em que o Caos e a Paz
Caminham lado a lado,
Sem nunca se cruzarem,
A vida corre lentamente,
No compasso de um relógio parado.
Calmamente,
Muito calmamente,
Tudo vai passando,
Dia após dia...
Neste paraíso infernal...
Em que o nada já é demasiado!
4 comentários:
Pergunto-me porque é que, neste momento no tempo, serei eu o único a comentar os teus textos? Será porque os que lêem não têm nada a acrescentar? Eu não acrescento mas sinto, a cada texto, a vontade de te dizer que conseguiste transmitir algo de agradável, que me proporcionaste um momento de prazer ao ler-te…
Repito-me mas tenho que te dizer que consegues uma harmonia entre forma e conteúdo que me agrada e ainda me deixas a pensar no que escreves… por isso volto para te ler, por isso elogio (e acredita que não sou de elogiar qualquer um).
Beijinho,
FATifer
Fatifer:
Por muito que queira não te consigo responder a essa pergunta. Posso te dar imensas possibilidades... mas não uma resposta concreta.
"(e acredita que não sou de elogiar qualquer um)."
Corei... e sinto me lisonjeada... Um muito obrigada por essas palavras que me engrandeceram o ego...
Bjokas
Disseste noutro comentário:
“Também não consigo deixar de analisar, nem a mim própria.
Faz parte da minha educação (pessoal e académica) decompor as coisas até chegar ao centro delas...”
Porque será que me identifico com estas palavras?... (com a devida adaptação de género claro!) mas diria que no meu caso não é uma questão de fazer parte da minha educação mas sim do meu ser, analiso por feitio mesmo..
Quanto a pergunta que fiz, claro que não consegues responder, a pergunta era retórica…
Coraste? :) … é bom receber umas festas ao nosso ego de vez em quando, não é?... fi-lo porque, como disse, na minha opinião tu mereces e porque gosto de retribuir o prazer que me dás ao ler-te.
Hoje de manhã depois de ver um arco íris lindo sobre Monsanto, ter apanhado mais uma molha no eixo N/S e visto um sol radioso na 2ª circular (pensei noutra blogger, como lhe disse a ela) e já na auto estrada deu-me para pensar em ti, ou melhor, no teu blog… e dou comigo a fazer esta analogia: sinto-me como uma criança com um brinquedo novo, descubro-te a cada palavra e quero sempre ver se há algo de novo… :)
Continuarei a ler-te e a elogiar sempre que achar que mereces ;)
Beijinhos
FATifer
"sinto-me como uma criança com um brinquedo novo,"
Eu sinto isto todos os dias na minha vida... deliro com as coisas mínimas que me dão, faço por no meu dia a dia tentar ver o mundo como as crianças... e no fundo sinto me uma criança...
E elas sim são felizes, aproveitam aquilo que lhes dão, e são felizes na simplicidade... ;)
Enviar um comentário